domingo, 8 de novembro de 2015

Materialização das nossas crenças

 


Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças.
Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que acreditamos. Não falha.
Dessa forma, o fracasso não existe. Você foi sempre um sucesso!
Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências.
Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar.
As coisas não vão bem? Só colhe infelicidade?
É hora de perceber como você consegue fazer isso.
Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados.
Mudando essa atitude, tudo se modificará.
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais de espírito eterno e aprenda a ser feliz.
A felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro. Para nos ensinar isso, a vida programa nossas experiências de acordo com nossas necessidades.
Através do resultado dessas experiências conquistamos a sabedoria.
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma auto-imagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece.
Conforma-se em ser pobre, em ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (“é feio pensar em você primeiro”).
Acha que, para você ter, outros terão que dar e perder. Como se Deus fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar de outros. Esses pensamentos são altamente depressivos e atraem infelicidade.
Seu subconsciente obedece às mensagens que você lhe envia.
Você tem todo o poder de criar seu próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso.
Faça uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer.
Se puser atenção e for sincera, logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as.
Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mais pensará nelas e as alimentará.
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc. Escreva-as e espalhe-as em sua casa, nos lugares onde você possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes por dia.
Mas não se esqueça de pôr emoção nelas, acreditar realmente no que afirmar. Ignore aquela vozinha que lhe diz que não vai funcionar. Não custa nada experimentar.
Lembre-se de que todos os problemas de sua vida foram criados por você. Você foi, é e sempre será um sucesso. Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você conseguiu materializa-las. Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa..
Pense nisso.


Zíbia Gasparetto

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Use sua imaginação para mudar o positivo em negativo


Primeira coisa de manhã, imagine-se tremendamente feliz. Saia da cama com um humor muito feliz; radiante, borbulhante, expectante; como se algo perfeito, de infinito valor, fosse acontecer hoje. Levante-se da cama com um humor bem positivo e esperançoso, com o sentimento de que esse dia não vai ser um dia comum, que algo excepcional, extraordinário, está esperando por você; algo que está bem perto. Tente e se lembre disso de novo e novamente durante o dia todo. Dentro de sete dias você verá que todo seu padrão, todo seu estilo, toda sua vibração, mudou.
Quando você for dormir de noite, apenas imagine que você está caindo nas mãos divinas... como se Deus estivesse lhe sustentando, que você está no colo dele, adormecendo. Apenas visualize isso e adormeça. Uma coisa para levar é que você deve prosseguir imaginando e permita que o sono venha, para que a imaginação entre no sono; eles estão sobrepostos.
Não imagine qualquer coisa negativa, porque se as pessoas que possuem uma capacidade imaginativa imaginarem coisas negativas, elas começam a acontecer. Se você pensa que você vai adoecer, você vai ficar doente. Se você pensa que alguém vai ser rude com você, ele será. Sua própria imaginação irá criar a situação.
Assim, se uma ideia negativa vier, mude imediatamente para um pensamento positivo. Diga não a ela. Deixe-a imediatamente; jogue-a fora.
Dentro de uma semana você começará a sentir que você está ficando muito feliz; sem absolutamente nenhum motivo.
 
 Osho
 
Imagem: Get Inspired

sábado, 12 de setembro de 2015

Para onde vai o amor que se perde?

 
Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular.
Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca.
Kafka ofereceu ajuda para encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. ...
Nao tendo encontrado a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram. A carta dizia : “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo. ”.
Durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à menina outras cartas , que narravam as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo : Londres, Paris, Madagascar…
Tudo para que a menina esquecesse a grande tristeza!
Esta história foi contada para alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra i Fabra ( Kafka e a Boneca Viajante ) onde o escritor imagina como como teriam sido as conversas e o conteúdo das cartas de Kafka.
No fim, Kafka presenteou a menina com uma outra boneca.
Ela era obviamente diferente da boneca original.
Uma carta anexa explicava: “minhas viagens me transformaram…”.
Anos depois, a garota encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta.
O bilhete dizia: “Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.

~ May Benatar, no artigo “Kafka and the Doll: The Pervasiveness of Loss” (publicado no Huffington Post)


Imagem: Get Inspired

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Uma reflexão sobre o sofrimento.


Creio que o fato de sofrermos ou não depende em grande parte de como reagimos a uma determinada situação. Por exemplo, digamos que tenhamos descoberto que alguém está falando mal de nós pelas nossas costas. Se reagirmos a essa informação de que alguém está falando mal de nós, a esse fato negativo, com uma sensação de mágoa ou raiva, somos nós mesmos que estamos destruindo nossa paz de espírito. Nossa dor é nossa própria criação pessoal. Por outro lado, se nos contivermos para não reagir de modo negativo, se deixarmos que a calúnia se dissipe como um vento silencioso que passa por trás da nossa cabeça, estaremos nos protegendo daquela sensação de mágoa, daquela sensação de agonia. Logo, embora nem sempre sejamos capazes de evitar situações difíceis, podemos modificar a intensidade do nosso sofrimento pela escolha de como reagiremos à situação.
Também costumamos aumentar nossa dor e sofrimento sendo excessivamente sensíveis, reagindo com exagero a fatos insignificantes e às vezes levando as coisas para um lado muito pessoal..."

 Trecho do livro A Arte da Felicidade
de Dalai Lama

sábado, 29 de agosto de 2015

Um caderno para anotar sonhos



Compre um caderno bem bonito para anotar sonhos. Não necessariamente os noturnos, mas os desejos da vida. Quando escrevemos no papel nossas vontades e nossos anseios, damos um primeiro passo em direção a eles. Por exemplo: o sonho é comprar um apartamento? Use-o para anotar os imóveis que já viu, com suas considerações.

Sobre mandalas





O termo mandala é sânscrito, de origem hindu, e quer dizer "círculo mágico". Constituídas de desenhos geométricos que se inscrevem, elas representam o espaço sagrado e a relação dinâmina entre o homem e o Cosmo. São figuras extraordinárias, que acomodam nossos pensamentos. A mente é avida por ordem. Ao pousarmos o olhar sobre suas reprentações, é mais fácil meditar.

Imagem: mandala de Cris Ferreira

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Conecte-se com o amor



"Pense em alguém que você goste muito.
Do passado, do presente ou do futuro.
Pode ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.
Pense e sinta.
Sinta esse amor, agora, aqui, em você.
Conecte-se com o amor que habita você.
Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão próximas a você.
Vá expandindo sua capacidade de amar.
Inclua todas as pessoas que você conhece.
Agora inclua as que você não conhece.
Inclua próximas e distantes.
Inclua pessoas que você jamais viu.
Os povos africanos, asiáticos, australianos.
Os povos e tribos de toda a Terra.
Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos.
Inclua a vegetação da Amazonia e da Pantagonia.
Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara.
Não deixe o Pequeno Príncipe de fora.
Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki,
Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakeaspeare, um tanto de Saragosa, uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz.
Inclua todas as religiões.
Como se não houvesse dentro nem fora.
Imagine, como John Lennon, que o mundo é um só.
O mundo é uno. O mundo, o universo, o pluriverso é um só.
Nós somos unas e unos com o uno.
Perceba.
Isto que digo é a verdade.
E só há esse caminho.
Inúmeras analogias, linguagens étnicas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incadescente, brilhante, da vida em movimento transformador.
Somos a vida da Terra.
Somos a vida do Universo.
Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a anossa própria essência e de tudo que é, assim como é.
Algum nome? Nenhum nome?
Caminhemos.Tornamo-nos o caminho a cada passo.
Que cada passo seja um passo de paz.
Que o novo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos nós seres humanos.
Abertura para o infinito.
Abertura para a imensidão.
Abertura para a ternura.
Abertura para a sabedoria.
Abertura para a compaixão.
Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância. Ame e manifeste esse amor agora."

Monja Coen

Imagem: Get Inspired

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Viva a resiliência!




Em seus últimos anos, Sigmund Freud disse as célebres palavras: “Agradeço à vida por nada ter sido fácil para mim.” Ainda que a existência do criador da psicanálise tenha sido repleta de dificuldades, indivíduos como o neuropsiquiatra  francês Boris Cyrulnik – que escapou ainda criança do campo de concentração onde morreu toda a sua família – passaram por circunstâncias muito mais dramáticas. Porém, em vez de causar sua destruição, essas experiências aumentaram sua força e fizeram dele uma pessoa mais sábia. Trata-se de um processo chamado resiliência, que Cyrulnik  comenta em Os patinhos feios: "A resiliência é a arte de navegar pelas correntezas". Um trauma transtornou o ferido e o conduziu numa direção na qual preferia  não ter ido. Pelo fato de ter caído em uma corrente que o arrastou  e o levou até uma cascata de problemas, o resiliente recorrerá  aos recursos internos impregnados em sua memória e deverá  lutar para não se deixar arrastar pelo curso natural dos traumas.  Se a correnteza não nos mata, como diz Nietzsche, acabamos ganhando uma experiência essencial que nos ajudará a salvar a  nós mesmos e às demais pessoas em futuras provações.

do livro - Nietzsche para estressados