terça-feira, 30 de junho de 2020

Mais poesia na sua rotina




A palavra poesia vem do grego poiesis, que significa fazer ou fabricar. Mas atenção ao detalhe: só existe poesia quando há compromisso com a beleza. Por isso, tudo o que o homem constrói com as mãos e também com o coração pode ser chamado de poesia. Valorizar cada momento do cotidiano é, de fato, fazer poesia.
Fazer poesia é usar na rotina aquela toalha nova, para torná-la, assim, especial. É preparar, com as próprias mãos, o bolo de aniversário, ou um pão para o café da manhã. É abrir a casa para a festa, mesmo que suje os tapetes, porque as pessoas valem mais do que os tapetes. É colocar flores na jarra, nem que seja só para si mesmo.
Neste novo mês, que começa amanhã, cultive com energia um novo estado de ser, que vibre a alegria em todo afazer e não desanime, faça da poesia a arte do viver bem.
Feliz julho para vocês!

Photo by freestocks on Unsplash

quinta-feira, 18 de junho de 2020

O poder das cores: a delicadeza dos tons pastel




Sou apaixonada pelos tons pastel! Tais tonalidades remetem a instantes de suavidade que podem estar associados tanto à infância quanto a momentos de muita delicadeza.
A ideia de inocência está implícita no tom pastel. É que, para essa tonalidade existir, ela depende de uma dose de pureza: o branco.
A paz do branco colabora assim com o caráter amistoso de rosas, azuis, verdes e amarelos-claros. Cores que ficaram associadas, em nosso imaginário, aos tempos em que éramos crianças. E, como tal, às coisas delicadas e dóceis da vida. Se os tons pastel tivessem um sabor, aliás, ele poderia ser o de algodão doce.
As cores claras também têm a ver com quietude, calma, romantismo. São o oposto de qualquer sentimento de brutalidade ou desassossego. Do mesmo jeito que elas iluminam, refrescam, por isso são também primaveris. Simbolicamente os tons pastel atuam sugerindo boas intenções, clareando pensamentos e apaziguando sentimentos. 

Photo by Arnel Hasanovic on Unsplash

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Pequenos prazeres de uma tarde de outono



Se para você não há nada mais banal do que tomar um café no meio da tarde, pare agora, rebobine a fita e observe a cena, desta vez acordando os cinco sentidos. Veja a riqueza de detalhes que está passando despercebida bem em frente do seu nariz. O aroma que sobe com a fumaça e aguça o paladar, a cor densa ou, se preferir, suavizada pela companhia do leite, o barulhinho da colher, o calor da xícara que aquece as mãos. Sem falar na sensação de acolhimento que torna os dias frios menos impessoais. Pequenos prazeres de uma tarde fria de outono!

Photo by Charissa T. on Unsplash