Atualmente estou lendo a obra do psicoterapeuta italiano Giulio Cesare Giacobbe. Seus livros são simplesmente deliciosos!! Ele é também professor de psicologia na Universidade de Gênova e autor dos seguintes best sellers Come smettere di farsi le seghe mentali e godersi la vida, Alla ricerca delle coccole perdute, Como diventare un buddhain cinque settimane. Segue um maravilhoso texto escrito por ele em que fala sobre a felicidade e autoestima.
Se cada um de nós se dedicasse à solução do problema da sua própria felicidade, seríamos todos felizes. Mas muitos entregam aos outros o problema da própria felicidade e acham que os outros devem resolvê-lo. Porque, por mais incrível que possa parecer, a nossa felicidade não depende dos outros, mas de nós mesmos. Se você está bem consigo mesma, porque tem autoestima e amor próprio, você será feliz em qualquer situação e irá gostar de qualquer coisa. Porque você é a sua melhor amiga e está sempre em sua companhia e então nunca está só. Mas se você não tem autoestima, não se ama e sempre precisa de alguém ou de qualquer coisa fora de si que lhe dê aquela força, aquele amor e, consequentemente, aquela segurança que você própria não desenvolveu, então não somente ficará sempre à procura de alguém ou de alguma coisa que lhe dê tudo isso, como será sempre infeliz, pois jamais encontrará esse alguém ou alguma coisa. Nada e ninguém poderá dar a você aquela estima e aquele amor próprio se você mesma não os tem. Porque a estima e o amor próprio são seus sentimentos. Sentimentos que você tem dentro de você mesma. E que ninguém pode lhe dar. Os outros podem lhe dar uma ajuda inicial. Podem acionar o motor de arranque para dar partida ao motor. Mas é você quem pisa no acelerador e aumenta o giro do motor. É você quem engata as marchas. É você quem imprime velocidade e guia o automóvel de sua personalidade na estrada da vida. É você quem constrói a sua autoestima e seu amor próprio dentro de você mesma. Mas você também pode dar partida no seu motor de arranque. Acumulando vitórias. As vitórias não são os grandes sucessos. Não são a linha de chegada dos vencedores. Não são a coroa de louro, nem o aplauso do público. Não são o degrau mais alto do pódio. São as vitórias que você consegue diariamente contra a solidão, a pobreza, a fome, o cansaço, as derrotas, as desilusões, as injúrias, o desprezo, o sofrimento. São a sua resistência contra as dificuldades. São a sua coragem de enfrentá-las.
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