Compartilho neste blog a idéia de que viver dias, meses e anos felizes, prósperos e com muita paz interior é merecimento de todos. Celebre a vida, viva bem, viva muito e principalmente seja feliz!
Você está sentada no banco de um jardim e, de repente, seus olhos capturam a lenta trajetória de uma folha que despenca da copa de uma árvore, baila pelos ares e depois se junta a outras iguaizinhas a ela, formando um tapete sobre o gramado. Tocada pela sutileza desse momento, você se dá conta: O outono chegou! Ao observarmos a paisagem que aos poucos se desfaz, sentimos uma vontade instintiva de nos recolher após a temporada da extroversão, o verão. Mais centrados, podemos colocar em prática a grande lição do outono: o desapego. Assim como a natureza perde temporariamente o viço, é hora de deixarmos que velhos hábitos e crenças morram. Dessa forma, damos a eles a chance de renascerem com uma roupagem mais florida. Um lindo final de semana de outono para você!
Sou apaixonada pela lua e aproveitei um tempinho livre nesta temporada de quarentena para pesquisar um pouquinho sobre sua simbologia nas antigas culturas. Os povos antigos associavam a lua à mulher e atribuíam às deusas lunares os dons da fecundidade e da sabedoria. A deusa do amor e da magia dos egípcios, Isis, era cultuada como Filha da Lua e Mãe do Universo, provedora da vida. Na Grécia antiga, Selene (chamada de Lua pelos romanos) desdobrou-se em outras divindades, correspondentes às fases da lua. A donzela caçadora Ártemis (Diana para os romanos) reinava sobre a lua crescente e protegia grávidas, animais selvagens e filhotes. Démeter, deusa da fertilidade e da vegetação, simbolizava a lua cheia. Hécate, deusa das trevas e dos encantamentos, correspondia à lua nova, enquanto Perséfone, mulher de Hades, deus do inferno, representava a lua minguante. Que a luz do luar nos traga inspiração!